Disciplina na Igreja

Valdeci da Silva Santos

 

Introdução

Disciplina eclesiástica é um termo em risco de extinção no atual vocabulário cristão. Desde que os princípios do pós-modernismo encontraram lugar no seio da igreja,(1) qualquer conceito que ameace o individualismo e a liberdade de escolha quanto ao estilo de vida, comportamento, etc., é logo taxado de arcaico, passé. A dicotomia prática de muitos cristãos gera a ilusão de que a igreja não tem nada a ver com o procedimento "secular" de seus membros. Nessa "nova era" antropocêntrica, a igreja é vista como uma organização altamente dependente do indivíduo, e que precisa conservá-lo ao custo de várias exceções. O medo da impopularidade leva muitos líderes à cumplicidade e pecados são justificados em nome de uma atitude mais "humana."(2)  Por outro lado, o que dizer daqueles que, em nome do zelo pela disciplina, cometeram injustiças e causaram mais males que bens?(3) Em todo esse contexto, a disciplina tem uma vida curta e a tolerância consagra-se como a virtude da moda.(4 )Porém, o que acontece com uma igreja sem disciplina?

O termo "disciplina," em geral, é empregado em vários sentidos. Podemos usá-lo para referir-nos a uma área de ensino, ao exercício da ordem, ao exercício da piedade(5) ou a medidas corretivas no seio da igreja. O objetivo deste artigo é delinear alguns fatores da importância da disciplina eclesiástica entre os membros do corpo de Cristo. O autor está plenamente consciente de que um artigo como este não coloca um ponto final no diálogo sobre o assunto. Porém, o que motiva esta reflexão é a esperança de que a mesma seja útil para elucidar a muitos quanto ao aspecto bíblico-teológico da disciplina.

I. Errando o alvo

A igreja cristã tem sido acusada de ser o único exército que atira nos seus feridos.(6)  O grau de verdade dessa acusação é, muitas vezes, devido a mal-entendidos com relação à disciplina eclesiástica. Tais mal-entendidos estão presentes em pelo menos dois grupos: 1) os que aplicam a disciplina, e 2) os que sofrem a aplicação da mesma. Como cada caso deve ser analisado individualmente, só nos cabe aqui listar os mal-entendidos mais comuns em relação à disciplina eclesiástica.

A. Disciplina e Despotismo

Com a subida ao poder do Partido Nacional na África do Sul, em 1948, a segregação foi legalizada em nome da disciplina. Como resultado, foi sancionado o aprisionamento de negros sem nenhum julgamento formal.(7) Isso não foi disciplina, mas despotismo.

A história da Igreja Medieval apresenta uma vasta galeria de ilustrações da confusão entre o uso da disciplina e o exercício do despotismo.(8) Seria isto apenas um fenômeno do passado? Infelizmente basta familiarizar-se com os círculos eclesiásticos para se descobrir que o espírito medieval ainda está vivo e ativo na mente e atitude de alguns líderes modernos. Há aqueles que, como resultado da ganância pelo poder, seguem o caminho de Balaão e amam a injustiça (2 Pe 2.13,15). Estes estarão sempre prontos a "disciplinar" por motivos interesseiros (Jd 16). Não se deve esquecer, porém, que a culpa de Edom consistiu no fato de que "perseguiu o seu irmão à espada, e baniu toda a misericórdia; e a sua ira não cessou de despedaçar, e reteve a sua indignação para sempre" (Amós 1.11).

B. Disciplina e Discriminação

A confusa identificação entre disciplina e discriminação pode ser vista sob dois aspectos: 1) no abandono do disciplinado por parte da igreja, e 2) na recusa do disciplinado em receber a disciplina. Para se evitar o primeiro erro é imprescindível que a família cristã não desista de um dos seus membros que caiu. Paulo exorta a igreja para que manifeste perdão, conforto e reafirmação de amor para com o arrependido, para que "o mesmo não seja consumido por excessiva tristeza" (2 Co 2.7-8). Outra razão para esta exortação é para que "Satanás não alcance vantagem" sobre a igreja, criando amargura, discórdia e dissensão (v. 11).

Há sempre a possibilidade de que o disciplinado não se submeta à disciplina, e acuse a igreja de discriminação. Tal atitude apenas manifesta ignorância e estupidez (Pv 12.1 - tradução literal). Segundo as Escrituras, é o pecado e a determinação em segui-lo que gera discriminação, e não a disciplina (1 Co 5.5 e 1 Tm 1.20).

C. Disciplina e Arbitrariedade

"Com que direito fizeram isso?" Tal é a pergunta que constantemente se ouve em casos de disciplina. Essa pergunta revela um mal-entendido comum entre disciplina e arbitrariedade. Ou seja, é como se aqueles que aplicam a disciplina não tivessem nenhum direito de fazer tal coisa debaixo do sol. "Aliás," alguns argumentariam, "não somos todos pecadores?"

Primeiramente, é preciso lembrar que toda atitude pecaminosa precisa ser corrigida, mas há algumas que requerem correção pública. Por exemplo, em Mateus 18.16-17 o evangelista fala daqueles que se recusam a abandonar o pecado mesmo diante de uma amorosa exortação pessoal. Na sua Primeira Carta aos Coríntios 5.1-13, Paulo descreve as pessoas cujas práticas trazem escândalo à igreja, e na Primeira Carta a Timóteo 1.20, na Segunda Carta a Timóteo 2.17-18 e na Segunda Carta de João 9–11 são mencionados os que dissimulam ensinos contrários ao Evangelho. Por outro lado, na Carta aos Romanos 16.17 o apóstolo recomenda disciplina aos que causam divisões na igreja e, ao escrever a Segunda Carta aos Tessalonicenses 3.6-10 ele prescreve disciplina eclesiástica para aqueles que se deleitam na preguiça. Há um princípio claro: "Os pecados que foram explicitamente disciplinados no Novo Testamento eram conhecidos publicamente e externamente evidentes, e muitos deles haviam continuado por um período de tempo."(9) 

Com relação à autoridade, é importante lembrar que a autoridade na disciplina nunca vem daquele que a aplica, mas daquele que a ordenou, ou seja, o Cabeça e Senhor da Igreja (Ef 1.22-23). Além do mais, a pergunta a ser feita dever ser: "Com que direito um membro da Igreja do Cordeiro profana o sangue da aliança e ultraja o Espírito da graça?" (Hb 10.29). Também, "Que direito temos nós de tomar o corpo de Cristo e fazê-lo um com a prostituição?" (1 Co 6.15). Nenhum direito nos é dado, mas sim a responsabilidade de amar o pecador e vigiar para que também não caiamos (1 Co 10.12).

Concluindo, somente a ignorância, equívocos, ou dureza de coração poderiam levar alguém a deturpar os princípios bíblicos sobre a disciplina eclesiástica e justificar sua ausência entre os membros do corpo de Cristo.

II. O Ensino Bíblico

A. A Necessidade da Disciplina

Aquele que ordena a disciplina na igreja é o mesmo que estabelece o padrão a ser seguido no exercício da mesma. Esse padrão consiste primeiramente em amor paternal (Hb 12.4-13). É certo que o mundo vê a disciplina como expressão de ira e hostilidade, mas as Escrituras mostram que a disciplina de Deus é um exercício do seu amor por seus filhos. Amor e disciplina possuem conexão vital (Ap 3.19). Além do mais, disciplina envolve relacionamento familiar (Hb. 12.7-9), e quando os cristãos recebem disciplina divina, o Pai celestial está apenas tratando-os como seus filhos. Deus não disciplina bastardos, ou seja, filhos ilegítimos (v. 8). O padrão de disciplina divina revela também maravilhosos benefícios. A disciplina que vem do Senhor "é para o nosso bem (v. 10)." Ainda que seja inicialmente doloroso receber disciplina, a mesma produz paz e retidão (v. 11). O v. 13 ensina que o propósito de Deus em disciplinar não é o de incapacitar permanentemente o pecador, mas antes de restaurá-lo à saúde espiritual.

O termo hebraico rasUm é usado no Antigo Testamento como sinônimo de "instruir" (Pv 1.3, 8), "corrigir" (Pv 22.15 e 23.13) ou "castigar" (Is 53.5). No Novo Testamento, o grego paidei/a possui sentido semelhante e é freqüentemente usado na analogia entre a disciplina dos filhos por seus pais e a correção que vem do Senhor (ver Hb 12.1-10 e Ap 3.19). Nesse sentido, disciplina e sabedoria estão intimamente ligadas nas Escrituras (Sl 50.17; Pv 1.1-2 e 15.32). A correção é fonte de esperança para os que a aplicam e vida para aqueles que a recebem corretamente (Pv 19.18 e 4.13). A correta disciplina deve ser sempre aplicada com amor e não com ira (Pv 13.24).

Segundo as Escrituras, a disciplina na igreja está fundamentada não apenas no exercício do bom senso, mas principalmente nos imperativos do Senhor. O mandato bíblico referente à disciplina é encontrado especialmente no ensino de Jesus (Mt 18.15-17) e nos escritos de Paulo (1 Co 5.1-13). Também, há clara referência bíblica de que a igreja que negligencia o exercício desse mandato compromete não apenas sua eficiência espiritual mas sua própria existência. A igreja sem disciplina é uma igreja sem pureza (Ef 5.25-27) e sem poder (Js 7.11-12a). A igreja de Tiatira foi repreendida devido à sua flexibilidade moral (Ap 2.20-24).

B. Os Passos da Disciplina

Biblicamente, a disciplina na igreja tem um triplo objetivo: 1) restabelecer o pecador (Mt 18.15; 1 Co 5.5 e Gl 6.1); 2) manter a pureza da igreja (1 Co 5.6-8) e 3) dissuadir outros (1 Tm 5.20). É este triplo propósito que aponta para os passos a serem seguidos em uma aplicação correta da disciplina eclesiástica. Esses passos são especialmente mencionados em Mateus 18.15-17.

1. Abordagem individual

O v. 15 (Se teu irmão pecar vai argui-lo entre ti e ele só...) ensina que a confrontação é um tarefa cristã. Uma das melhores coisas a se fazer por um irmão em pecado é confrontá-lo em amor (Pv 27.5-6). Mas é sempre arriscado confrontar alguém, pois nunca se pode prever a reação do mesmo. Jesus, todavia, dirige nossa atenção para a alegre possibilidade de que tal irmão nos ouça. Além do mais, o termo grego e)/legcon ("arguir, instruir, confrontar," v. 15) também pode ser traduzido como "trazer à luz, expor."(10) É significativo o fato de que esse é o mesmo termo usado em João 16.8 para descrever o ministério do Espírito em relação àqueles que estão no mundo, em convencê-los (confrontá-los) "do pecado, da justiça, e do juízo." Assim, antes de confrontar um irmão, podemos sempre clamar por socorro Àquele cujo ministério de confrontação é sempre eficaz.

2. Admoestação privada

No caso de o ofensor não atender à confrontação individual, Jesus ordena que haja admoestação privada (v. 16). Nesse caso, um número maior de pessoas é envolvido. A princípio, pode parecer que o objetivo desse passo é intimidar o ofensor. Uma atenção maior, porém, leva-nos a entender que o propósito do mesmo pode ser o de conscientizar o ofensor quanto aos prejuízos de sua atitude para com a comunidade do corpo de Cristo. Em outras palavras, nosso pecado traz conseqüências pessoais e coletivas. Além do mais, Jesus afirma que as outras pessoas envolvidas nesse processo serão testemunhas. Isto é uma referência à prática vetero-testamentária de não se condenar alguém com base apenas em uma opinião pessoal (ver Nm 35.30, Dt 17.6 e 19.15). Com isto, a objetividade do caso é preservada, o que diminui as chances de injustiça, e o ofensor é beneficiado.

3. Pronunciamento público (v. 17)

Tal proceder nunca é violação de segredos, pois o ofensor deliberadamente recusou os caminhos prévios do arrependimento. Diante de tal pronunciamento cada membro do corpo de Cristo deve orar pelo pecador, evitar comentários desnecessários (2 Ts 3.14-15) e vigiar a si próprio (1 Co 10.12). Tal oficialização pública da disciplina traz implicações temporárias em relação aos sacramentos (1 Co 11.27).(11) 

4. Exclusão pública

O último recurso da disciplina é o da excomunhão (do latim ex, "fora," e communicare, "comunicar"), na qual o ofensor é privado de todos os benefícios da comunhão. Nesse caso, o ofensor é tido como gentio (a quem não era permitido entrar nos átrios sagrados do templo do Senhor) e publicano (que eram considerados traidores e apóstatas: Lc 19.2-10). Com estes não há mais comunhão cristã, pois deliberadamente recusam os princípios da vida cristã (1 Co 5.11). Se o seu pecado é heresia, ou seja, o desvio doutrinário das verdades fundamentais ensinadas nas Escrituras, eles não devem nem mesmo ser recebidos em casa (2 Jo 10-11).

É claro que cada um desses passos envolve dor, tempo, amor e transparência. Nenhum deles é agradável e eles só prosseguem diante de dureza de coração do ofensor, ou seja, a recusa ao arrependimento. Há porém o conforto de saber que a presença e o poder de Jesus são reais mesmo no contexto desse processo (Mt 18.19-20). Assim, a disciplina eclesiástica "não é uma atividade a ser realizada facilmente, mas algo a ser conduzido na presença do Senhor."(12)

III. Implicações teológicas

Sem a intenção de limitar, mas tão somente de elucidar, oferecemos três tópicos teológicos que estão vitalmente ligados ao processo da disciplina eclesiástica.

A. Disciplina e a Adoração Cristã

A verdadeira adoração "é a mais nobre atividade de que o homem, pela graça de Deus, é capaz."(13)  A exclusiva adoração a Deus é um mandato divino (Mt 4.10 e Ap 19.10), é uma marca da fé salvadora (Fp 3.3), e deve seguir os princípios revelados por Deus em sua Palavra.(14)  Um princípio essencial da adoração cristã é o zelo pela santidade do nome do Senhor (Ex 20.7 e Mt 6.9). A negligência do povo de Deus quanto aos mandamentos do Senhor motiva os incrédulos a blasfemar o nome de Deus (Rm 2.24). Assim, o zelo pela santidade do nome de Deus implica diretamente no exercício da disciplina eclesiástica. Uma igreja adoradora e ao mesmo tempo tolerante para com o pecado no seu seio é uma contradição de termos e recebe a repreensão do Senhor (Ap 2.18-29).

B. Disciplina e as Marcas da Igreja

A Reforma Protestante do século XVI considerou importantíssima para a teologia cristã a seguinte questão: Como distinguir entre a igreja verdadeira e a falsa? Em outras palavras, quais são as marcas da verdadeira igreja cristã? Para o reformador João Calvino, tais marcas consistem da proclamação da Palavra, da administração dos sacramentos e do exercício da disciplina eclesiástica. Segundo ele, "aqueles que pensam que a igreja pode sobreviver por longo tempo sem disciplina estão enganados; a menos que pensemos que podemos omitir um recurso que o Senhor considerou necessário para nós."(15)  Nesse sentido, "a disciplina eclesiástica é tão necessária quanto os ligamentos do corpo humano, ou como a disciplina em família."(16)

Sendo que Cristo deseja sua igreja "sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito" (Ef 5.27), a disciplina eclesiástica é altamente relevante, pois é um meio instituído por Deus para manter pura a sua igreja. O servo de Deus sempre deve almejar a pureza da noiva do Cordeiro (2 Co 11.1-3), mesmo diante da possibilidade da sua contaminação pelo mundo.

C. Disciplina e Evangelismo

A disciplina evidencia o amor cristão pelo pecador, ainda que esse pecador seja um dos membros da igreja. Esse amor pelo pecador cristão também reflete o amor da mesma pelo pecador incrédulo. A disciplina eclesiástica ressalta a seriedade do pecado. Sem a visão dessa seriedade, a igreja não é corretamente motivada a buscar a redenção do pecador. Há uma relação entre disciplina eclesiástica e evangelismo.

Uma igreja sem disciplina torna-se um impecilho para o avanço do evangelho. Essa relação vital entre evangelismo e disciplina é clara à luz de 1 Co 5.12-13. O evangelismo é dirigido aos que estão fora dos portões da igreja e que estão escravizados pelo pecado. A disciplina é dirigida àqueles que estão dentro dos portões da igreja e que estão se sujeitando ao domínio do pecado. Assim, ambos (evangelismo e disciplina) almejam a liberdade do pecador e a concretização do triunfo histórico da graça sobre o pecado na vida do mesmo (Rm. 6.1-23). Uma igreja sem disciplina proclama uma liberdade desconhecida, ou rejeitada, pelos seus próprios membros. Como diz Barnes, "há pouca vantagem em uma greja que tenta vencer o mundo se ela já tem se rendido ao mundo."(17) 

Conclusão

Laney adverte para o fato de que "a disciplina é como um medicamento muito forte: pode trazer a cura ou causar maior dano."(18)  Nenhum profissional médico, porém, se recusa a aplicar um medicamento que pode curar o seu paciente apenas porque o mesmo é forte. Também, nenhum doente faz opção pela morte ou pela continuidade da doença se a vida e a cura podem estar tão próximas.

Uma séria reflexão bíblica sobre a disciplina eclesiástica evidencia dois princípios básicos. Primeiro, que a disciplina na igreja não é uma opção, mas sim uma ordenança e, conseqüentemente, uma bênção divina (Hb 12.5-7). Segundo, que a disciplina requer profundo amor por parte da igreja que a aplica e semelhante humildade e quebrantamento por parte daquele que é disciplinado (2 Co 2.5-11).

 

ENGLISH ABSTRACT

This article is about church discipline. Its main purpose is to reaffirm the biblical nature and necessity of discipline within the church, two concepts that have been severely challenged by postmodernism. Santos begins by recognizing that the concept of discipline has sometimes been abused by ecclesiastical authorities. Despotism, discrimination and arbitrariness have been done in the name of church discipline. The author goes on to show from Scripture the need for discipline and the steps that should be taken in the exercise of it. He concludes with three theological implications vitally associated with the right exercise of discipline in the church: worship, identity and evangelism.

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1 Ver Os Guinness, Dining With the Devil: The Megachurch Movement Flirts With Modernity (Grand Rapids: Baker, 1993).

2 Ver Guilherme de Barros, "O Pastor da Esquerda Evangélica," Vinde (Julho 1997):7-12. Nessa entrevista, o bispo Robson Cavalcanti teoriza sobre casos em que a poligamia poderia ser considerada uma atitude mais humana. O presente autor discorda do bispo e crê que a questão retórica a ser levantada não é se condenar a poligamia "seria humano," mas sim se a prática atual da mesma "é bíblica."

3 Essa é uma constante referência à obra clássica de Nathaniel Howthorne, The Scarlet Letter.

4 Josh N.D. McDowell, Tolerating the Intolerable: A Mandate of Love (Wheaton, Illinois: Josh McDowell Ministry).

5 Richard J. Foster, Celebração da Disciplina: O Caminho do Crescimento Espiritual, trad. Luiz Aparecido Caruso (São Paulo: Vida, 1983).

6 Carl J. Laney, "The Biblical Practice of Church Discipline," Biblioteca Sacra (Outubro-Dezembro 1986): 353-64.

7 Compton’s Interactive Encyclopedia, 1997 (The Learning Company, Inc. CD).

8 Justo L. González, The Story of Christianity (Nova York: HarperSanFrancisco, 1984), 277-359.

9 Wayne Grudem, Systematic Theology (Grand Rapids: Zondervan, 1994), 896. Minha tradução. A única exceção a esse princípio foi "o pecado secreto de Ananias e Safira (At 5.1-11). Nesse sentido a atuação extraordinária do Espírito Santo resultou em grande temor entre os membros da igreja."

10 F. F. Bruce, ed., Vine’s Expository Dictionary of Old and New Testament Words (Nova Jersey: Fleming H. Revell, 1981), 283-4.

11 R. N. Caswell, "Discipline," em New Dictionary of Theology, eds. S. B. Ferguson, D. F. Wright, e J. I. Packer (Downers Grove: InterVarsity, 1988), 200.

12 Grudem, Systematic Theology, 898. Minha tradução.

13 John R. W. Stott, Christ the Controversialist: A Study in Some Essentials of Evangelical Religion (Londres: Tyndale Press, 1970), 160. Minha tradução.

14 Confissão de Fé de Westminster, XXI.i.

15 John Calvin, Institutes of the Christian Religion, ed. John T. McNeill (Filadélfia: Westminster, 1960), 4.7.4. Minha tradução.

  1. Caswell, "Discipline," 200. Minha tradução.
  2. Peter Barnes, "Biblical Church Discipline," The Banner of Truth 414 (Março 1998): 20. Minha tradução.
  3. Laney, "The Biblical Practice of Church Discipline," 363.