Cultura. A fé cristã é
contra, ou a favor?
Gn 1.24-31 e Gn 2.8-20
© F. Solano Portela
Neto, 1999
1. O que é cultura?
Definir cultura não
é uma tarefa fácil. Ricardo Gondim, em seu livro
“É Proibido” (Mundo Cristão, 1998) indica que
os antropólogos já criaram mais de trezentas
definições. Você, possivelmente, já ouviu ou falou a
expressão: “isso faz parte do contexto cultural”? Ou, com
certeza, você já ouviu palestras sobre “missões
transculturais”. Mas como poderíamos definir esse conceito? Nos
dois sentidos empregados acima, cultura se refere ao conjunto de
características peculiares que identificam uma sociedade, em uma
determinada época. Mas, em outro sentido, cultura é mais do
que isso. A palavra em si vem do latim e significa “trabalhar o
solo” ou “cultivar”. No seu sentido mais amplo, representa o
resultado da aplicação do conhecimento humano no desenvolvimento
de obras e atividades que possuem mérito e qualidade, bem
como o envolvimento de outros na apreciação e apreensão
dessas. Neste artigo, Gostaríamos de discutir um dilema
freqüentemente: aquele que coloca a fé cristã em antagonismo
com a cultura, levando o crente a um isolamento social ou a uma
aceitação indiscriminada de todos os aspectos da sociedade em que
vive.
Um dos problemas que confrontamos é que a visão da
sociedade secular tende a classificar como “cultura”
tudo o que caracteriza uma sociedade, considerando essas formas de
expressão como moralmente neutras. Ou seja, tudo que um povo produz
é considerado “cultura”, seja ela erudita ou popular.
Não existe o certo ou o errado, quando se trata de cultura, é
apenas uma questão de usos e costumes. Essa compreensão não
é bíblica. O crente tem que ter sempre o discernimento moral para
separar formas comportamentais que não condizem com a Palavra de Deus,
independentemente se são classificadas como “cultura”,
popular ou não. Muitos líderes evangélicos têm
também aceito esse conceito e procuram uma adaptabilidade total da
fé cristã. Qualquer tentativa de correção de
aspectos culturais é rotulada de “ocidentalização do
evangelho”, ou violência cultural. Chega-se ao ponto de se dizer que
temos que ter “teologias regionais”, ou seja – uma teologia
sul-americana, uma outra africana, e assim por diante – como se os
princípios descritivos revelados de Deus não tivessem uma fonte
única e imutável – a Sua Palavra.
Não
podemos, portanto, simplesmente aceitar uma civilização como ela
é sem termos a visão clara do que ela tem contrário
à palavra de Deus. O apóstolo Paulo, o maior
“missionário transcultural”, não hesitou em fazer
observações que, nos dias de hoje seriam consideradas
“politicamente incorretas” sobre os habitantes da Ilha de Creta
– cultura na qual estava inserido o jovem pastor Tito. Paulo, citando um
próprio poeta daquele povo (Epimênides) diz em Tito 1:
Porque
existem muitos insubordinados, palradores frívolos, e enganadores,
especialmente os da circuncisão. É preciso fazê-los calar,
porque andam pervertendo casas inteiras, ensinando o que não devem, por
torpe ganância. Foi mesmo dentre eles, um seu profeta que disse:
Cretenses, sempre mentirosos, feras terríveis, ventres
preguiçosos. Tal testemunho é exato. Portanto repreende-os
severamente, para que sejam sadios na fé. (vs. 10-13)
Paulo
reconhece, então, que existiam comportamentos genéricos que
caracterizavam aquela cultura e vários desses eram desvios
do comportamento que Deus espera dos seus servos. Tito, em seus esforços
para edificar aquela igreja, tinha que reconhecer que muito dessa
“cultura” havia sido trazida para dentro (1.5). Ele tinha que
rejeitá-la e “repreender severamente” (v. 13) e “com
toda autoridade” (2.15) os que refletiam tal “comportamento cultural
típico dos cretenses” dentro da igreja.
Nossa
responsabilidade de transmitir e viver adequadamente o evangelho em qualquer
cultura, não nos libera de estarmos alerta aos aspectos
antibíblicos exibidos na formação dos povos. Por exemplo,
por mais cultural que seja e por mais que faça parte de nossa
formação, do ponto de vista bíblico nada existe de
recomendável para o famoso “jeitinho brasileiro”. O livro
já mencionado de Ricardo Gondim, que é polêmico e desafia o
nosso pensamento, e, em muitos sentidos, é muito bom, falha
ao aceitar a opinião de E. A. Nida, que um cordão para cobrir o
corpo de uma mulher é uma questão cultural, dentro da visão
indígena, nada tendo de imoral (p.31).Mas será que
“cultura” é algo tão supremo e destituído de
valor moral, assim? Não foi o próprio Deus que vestiu o homem
caído em pecado (Gn. 3.21)? Não seria a exiguidade de roupas dos
índios, junto com seus costumes de explorar as mulheres no trabalho e
até de assassinar as primeiras crianças, quando são do sexo
feminino, uma evidência de uma sociedade distanciada dos princípios
de Deus, carente do evangelho salvador de Cristo? Será que os
missionários terão que preservar todos os aspectos daquela
sociedade – porque se constituem em “cultura”, ou
deverão procurar reformá-la e transformá-la à luz da
Palavra? E nós, que faremos em meio à nossa sociedade? Vamos
aceitar também “a dança do tchan” como uma
expressão cultural inocente, ou vamos reconhecê-la como a
banalização da imoralidade que é?
2. O que
tem o crente a ver com a cultura?
Por outro lado, existe a cultura
verdadeira. O resultado do conhecimento aplicado no caldeirão das
peculiaridades e diversidades operadas por Deus em todos os povos. Enquanto
muitos crentes não exercitam discernimento e aceitam tudo que é
classificado como “cultura” sem se preocupar com a
adequação moral e bíblica do que é apresentado,
outros têm a compreensão que qualquer coisa produzida fora da
igreja, sendo do campo “secular” não deveria ser apreciada.
Qual deve ser a abordagem equilibrada desta questão? O que tem a Palavra
de Deus a nos ensinar? O Salmo 24 nos diz, “Do Senhor é a terra e a
sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam.” A verdade é que
a visão bíblica não faz uma separação
entre o secular e o sagrado. Todas as coisas pertencem a Deus. O Diabo tem
atuado temporariamente na terra, mas ele é um usurpador–ele
não é o rei por direito. Sabemos que um dos sinais da
vitória final de Jesus Cristo é que Deus o exalta, “...
para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos
céus, e na terra, e debaixo da terra”(Fl 2.13). As demandas de
Deus caem sobre todos os homens, crentes e descrentes. Seus mandamentos
são válidos em todas ocasiões e situações.
Deus é a fonte de tudo que verdadeiramente tem valor e de todo o
desenvolvimento veraz do conhecimento humano.
3. Cultura
não é “coisa do mundo”?
Temos nos acostumado a
identificar o mundo como sendo uma expressão que indica apenas
algo material que podemos ver e tocar. Este tipo de compreensão coloca as
coisas materiais como sendo a esfera de domínio de Satanás. Mas a
Palavra de Deus nos instrui qual o verdadeiro conceito do “mundo”.
Em Gl 5.19-22 temos bem clara a antítese que deve ser alvo de nossa
preocupação–qual a diferença entre o mundo e o
Reino de Deus:
1. O Mundo, está descrito nos
versículos 19-21. Ele é o domínio daquilo que se constitui
nas obras da carne.
2. O Reino de Deus, está nos
versículos 22 a 26 e se constitui no Fruto do Espírito.
A
separação que existe entre o bem e o mal é
ético-religiosa, não é uma questão de matéria
versus espírito. As coisas que constituem o bem são
concretas, e são também espirituais. Por outro lado, as coisas que
constituem o mal também são de natureza espiritual (Ef
6.12), isto é, não estão identificadas apenas com
coisas e questões materiais.
Em outra passagem–1 Tm 4:3-4,
Paulo fala contra os que proíbem “...o casamento, e ordenando a
abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos com
ações de graças pelos que são fiéis e que
conhecem bem a verdade; pois todas as coisas criadas por Deus são
boas, e nada deve ser rejeitado se é recebido com ações
de graças”. Isto esclarece que a verdadeira religião
não é ascética. Ascetismo é a
separação artificial entre o mundo material (físico),
supostamente inferior, e o mundo espiritual (metafísico), supostamente
superior. Como já vimos em Gl 5, não podemos identificar maldade
com matéria e bondade com espírito. Tudo procede de Deus. Tanto as
coisas materiais como as espirituais são desvirtuadas pelo pecado e pelo
diabo, subvertendo a ordem da criação. A idéia de que
matéria é algo ruim é um conceito do monasticismo
católico, dos escritos de Tomás de Aquino e do pensamento das
religiões orientais, como por exemplo o Budismo e o Hare Krishna, mas
não é uma visão bíblica da realidade.
Verificamos que criamos, na igreja, uma dissociação
artificial entre o sagrado e o profano. Falhamos em reconhecer que todas
as coisas provêm de Deus. Estamos em uma criação
caída, sob o pecado, mas cabe a nós, servos fiéis,
exercermos o domínio que nos foi outorgado por Deus, para a sua
glória. Isso quer dizer procurarmos adquirir o melhor conhecimento e
desenvolver a apreciação pelas coisas belas da
criação e aquelas que Deus permitiu às pessoas
desenvolverem. Ao mesmo tempo, devemos ter discernimento cristão para
rejeitar as distorções malignas da cultura
verdadeira.
4. Cultura e o domínio da
Criação.
O homem é a coroa da criação,
feito de uma forma toda especial à imagem e semelhança de Deus
(Gn1.27). Tanto o homem quanto a mulher foram criação especial de
Deus. Este tema é retomado e explicado em mais detalhes no
capítulo 3 de Gênesis.
A maioria dos teólogos
fiéis identificam a questão da “imagem de Deus” no
fato de que o homem foi criado com a possibilidade de refletir certos aspectos
das características de Deus (os chamados atributos comunicáveis),
como por exemplo conhecimento, justiça, santidade, amor (algumas
características da divindade nunca foram compartilhadas ao homem–os
atributos incomunicáveis–por exemplo, a eternidade, a absoluta
perfeição e a imensidão de Deus). Em outras palavras, a
imagem de Deus no homem torna este uma criatura moral. Esta imagem foi
afetada pela Queda, pelo pecado, mas permanece como um diferencial do homem e
será restaurada em sua plenitude na nossa
glorificação (Rm 8.29; 2 Co 3.18). Calvino disse: “a imagem
de Deus se estende a tudo aquilo que, na natureza do homem, excede o que existe
nos animais” (Institutas, I, 15). A permanência de aspectos
essenciais da imagem de Deus no ser humano, mesmo depois da queda,
é comprovada, em adição, pela referência de Gn.
9.6.
O ser humano, com estas características, é, portanto,
o recebedor capaz da delegação de domínio sobre a
Criação recebida no em Gn1.28. Os versos 28 a 30 apresentam os
primeiros mandamentos dados ao homem. Eles estabelecem a situação
de primazia, comando e administração da criação,
recebida diretamente de Deus. O homem não é um acidente na
criação. Ele foi especialmente nela colocado, para servir a Deus,
e a criação subsiste como base para servi-lo em seu
propósito maior.
O capítulo 1º de
Gênesis encerra-se com a declaração de
adequação da criação, só que desta vez, em
seu fecho, o texto sagrado apresenta um qualificativo a mais e registra que
tudo quanto Deus fizera “era muito bom”! Gn 1.28 nos
ensina, portanto, que Deus criou o homem e o comandou a “dominar a terra e
a sujeitá-la”. Por esta razão colocou os outros seres
viventes ao seu serviço e sob sua administração. Este mesmo
comissionamento foi repetido em Gn 9.1-3, depois da queda e depois do
Dilúvio. O exercício do domínio é impossível
sem o conhecimento, logo isso tem muito a ver com cultura:
- Significa que Deus dá legitimidade a todas as áreas do
conhecimento e das atividades humanas (exceto, é óbvio, aquelas
que representam envolvimento em práticas contrárias à Lei
Moral de Deus) e que comanda as pessoas a desenvolverem o conhecimento
verdadeiro sobre a sua criação. Todo o estudo das questões
e matérias, à luz da Palavra de Deus, está dentro da
legítima atuação do servo de Deus. Senão, como vamos
“dominar a criação”?
- 1 Cor 10.31 nos indica como deve ser este envolvimento. Tudo que fazemos na
vida, até as coisas mais mecânicas e instintivas, como o comer e o
beber, deve ser feito com a plena conscientização da
glorificação a Deus.
Esta era a visão de
vida dos reformadores. Para eles o Cristianismo era vida e não
apenas uma filosofia idealista compartimentalizada. Temos que ter cuidado para
não apresentarmos a fé Cristã ao mundo como sendo um
conceito distanciado que não interage com o dia-a-dia das
pessoas.
6. Cultura e beleza foram utilizadas por Deus no
Tabernáculo e no Templo.
O Tabernáculo: Em Ex
25.1-9, temos uma descrição de diversos tipos de matérias
primas, trabalhos e artes utilizados sob o direcionamento e
prescrição direta de Deus. Isso não somente legitima as
diferentes profissões como também a arte e cultura contida em cada
um dos artefatos descritos. Um artigo de uma autora cristã nos chama a
atenção para o fato que “Deus permitiu que os israelitas
recebessem jóias e roupas do povo do Egito e aceitou com agrado a
contribuição voluntária de uma parte dessas para serem
transformadas em utensílios e enfeites para o tabernáculo, o lugar
em que Ele seria adorado. Moisés transmitiu a mensagem, Tomais, do
que tendes, uma oferta para o Senhor; cada um, de
coração disposto, voluntariamente a trará por oferta ao
Senhor: ouro, prata, bronze, estofo azul, púrpura, carmesim, linho
fino, pêlos..., peles..., pedras de ônix e pedras de
engaste...(Ex 35.5-9). Êxodo 35 a 39 descreve a beleza desse
tabernáculo e os detalhes das vestes dos sacerdotes, tudo do melhor e do
mais bonito. Ouro, linho, pedras preciosas, anéis, argolas, coroa...
Quando os israelitas tiraram o espólio do povo de Canaã, na medida
em que Deus permitiu, ele nunca deu ordens para que deixassem de lado as
jóias e roupas bonitas que estariam entre as riquezas que poderiam levar,
nem que as aproveitassem de outra maneira.” Portanto, nas diretrizes
bíblicas sobre a construção do tabernáculo vemos a
aprovação divina de várias expressões de cultura e,
o que é interessante, a apreciação de objetos de
mérito procedentes de descrentes:
O Templo–Em 1 Reis
6.7 lemos sobre planejamento, arquitetura, engenharia. Em 7.14, sobre metalurgia
e o trabalho específico em cobre. Sabemos que estas atividades não
podiam ser executadas sem conhecimento e cultura. Academicamente falando, era
necessário o saber das ciências exatas–matemática,
física, química, além de habilidades artísticas
reconhecidamente superiores. O Templo, que foi erguido como um símbolo (1
Reis 8.27) e um testemunho (1 Reis 8.41), é um selo de
aprovação da parte de Deus nas apreciação naquilo
que o homem pode produzir de belo e no conhecimento básico das diversas
profissões, quando isso é encaminhado para a Sua
glória.
7. A Cultura Real tem Mérito e
Qualidade.
Já nos referimos à tendência de definir
tão abrangentemente o conceito de cultura, que todas as formas
comportamentais são aceitas como valiosas. Essa mesma tendência se
estende a outras áreas de realizações humanas, como por
exemplo as artes plásticas e a música. Somos ensinados, por
algumas pessoas, que tudo que provêm espontaneamente de um povo deve ser
aceito e até trazido para a igreja. É tudo uma questão de
estilo, nos dizem. Será que é mesmo assim (Fl 4.8-9)?
Até os descrentes estão começando a abrir os olhos
para um julgamento mais adequado do que é considerado “arte”
e “cultura”. O caderno regional de uma revista semanal de
circulação nacional publicou, recentemente, um ensaio no qual o
articulista descrevia a sua visita na Bienal de São Paulo (Veja, SP,
2.12.98, p.122), feita em companhia de um amigo, conhecedor de
“arte”. Em frente a uma tela branca, o seu amigo conhecedor
exclamava, entusiasmado: “É um marco!”. Intrigado com
várias outras obras estranhas que recebiam a admiração do
amigo, entre elas uma pedra cheia de chicletes pregados, ele indicou que
não estava entendendo nada. O amigo entendido “explicou” ao
apreciador perplexo: “A arte não lida com a beleza, mas com
transgressão”. Certamente esse não é o
critério de Deus. Por mais difícil que seja discernirmos os
critérios de julgamento, nossa apreciação da cultura e das
artes nunca pode desprezar a pergunta: “mas isso possui realmente
qualidade e mérito?” Vimos que Deus, na criação,
avaliou o que fez, passo a passo, e viu que era “bom”, ou seja
– a criação possuía valor intrínseco.
Semelhantemente Ele escolheu formas de artes que eram “belas” para
os locais de adoração. Vamos, portanto, ser apreciadores da
cultura real (popular ou erudita), que tem mérito e
qualidade.
Conclusão
Muitas perguntas pairam sobre nossa cabeça e deveríamos nos
esforçar para respondermos, biblicamente, a cada uma delas: Será
que temos absorvido aspectos da nossa sociedade como “cultura” sendo
que estes, na realidade, contrariam preceitos da Palavra de Deus? Que devemos
dizer da “cultura de negócios” encontrada em nossa sociedade,
será que ela agrada a Deus? Estamos nos destacando pelo nosso testemunho
de contraste, ou pelo envolvimento inconseqüente com as
manifestações “culturais” de nossa sociedade? Ou
será que temos nos isolado indevidamente e falhado em reconhecer as
bênçãos de Deus, providenciadas por sua graça comum,
quando permite que o homem escreva, componha ou produza algo que é belo e
agradável?
E a igreja? Tem ela absorvido aspectos de uma cultura
que contraria a Palavra de Deus. Ou será que tem reagido de forma
extremada, proibindo o que Deus não proíbe? E qual tem sido o
impacto da cultura, ao longo da história, na liturgia da igreja? Qual
deve ser o papel da igreja na transformação da cultura de um povo?
Recentemente temos visto muitos artistas que se declaram convertidos, mas que
não discernem nenhuma maldade ou imoralidade na forma de expressão
que marcou suas carreiras, por exemplo: uma dançarina, meio cantora,
famosa por suas músicas entremeadas de grunhidos e suspiros, pelas roupas
sumárias que usa e por sua dança erótica de segundas
implicações, continua a se apresentar e divulgar essa forma de
“cultura” ao mesmo tempo em que se identifica com a igreja
evangélica. Será que está certo, isso?
Que Deus
possa nos conceder o discernimento necessário a vivermos vidas
cristãs autênticas que O honrem em todos os aspectos de nossas
vidas.
Leitura adicional:
- Michael S. Horton, O Cristão e a Cultura (S. Paulo: Editora
Cultura Cristã, 1998).
- Don Richardson, O Fator Melquisedeque (S. Paulo:
Edições Vida Nova, 1986).
- Ricardo Gondim, É Proibido ( S. Paulo: Mundo Cristão,
1998).
- John Fisher, What on the World Are we Doing? (Ann Arbor: Vine Books,
1996).
Textos Bíblicos Relevantes:
Gn
1.24-31 A cultura é o produto do domínio da
criação.
Ex. 25:1-16 Deus utiliza o produto da cultura no seu
tabernáculo.
1 Pe 3.10-18 O crente consciente e integrado na
sociedade, faz o bem.
Cl 1:9-18 Cristo deve ter a preeminência em tudo
em todas as culturas.
Cl 1.19-28 Cristo é a plenitude de Deus para
todas as culturas.
Jo 14.1-4 e 17.14-23 Cidadãos dos céus, mas
unidos no mundo para transformar.
1 Co 10.26-31 Tudo deve ser feito para a
glória de Deus.